sábado, 6 de agosto de 2011

"A Cabana De Lona Azul, e o Cachorro Misterioso" Uma história real!!!

Era uma vez,uma floresta bem distante
Onde o sol nasce com seus raios amarelo
Ao som dos canto de alegres passarinhos
Fazendo a festa para o dia tornar mas belo


Naquelas verdes matas exuberantes
Tudo lá tem esplendor e magia
Em silêncio,canta a magestade Uirapuru
Logo no alvorecer do dia


Perto dali havia uma velha cabana
Com a corbetura de lona azul
De baixo da sombra andirobeira
Bem próximo a um pé de cumarú


Na cabana de lona
Com fogo feito no chão
Se hospedou a velha viúva
Pra fazer suas plantaçaões


Levou em sua companhia,para o trabalho
Dois amigos, e um parente
Que logo preparam a terra
Para plantar  as semente


Em poucos dias prepararam a terra
Fizeram grande plantação
Semearam mandioca,arroz,
Melancia,abóbora e feijão


Mas a velha viúva era triste
Solitária não sorria
Chorava a morte de seu companheiro
Da falta que ele fazia


Estava distante de seus três  filhos
Que havia deixado na cidade
Por que precisava ganhar o pão
Pra não passarem necessidade


A tristeza estampada em seu rosto
Com a marca de sofrimento
Seu coração doía de saudade
Pensava nos filhos a cada momento


Erguia as mãos para o céu
Pedia a Deus proteção
Para acabar com a agonia
Que dilacerava seu coração


Vestia uma calça jeans desbotada
Apanhava um facão
Calçava um par de botinas
Um março de cigarro nas maõs


Caminhava pela as veredas
Sozinha com seu pensamento
Na compahia da fumaça de seu cigarro
Espalhada pelo o vento


Por aquelas veredas estreitas
Homens passavam por ali para caçar
Às veses com muita fome
Paravam na cabana,pra se alimentar


Na cabana de lona azul
A velha viúva e seus trabalhadores
Conversavam enquanto matavam a fome
Daqueles homens caçadores


Com a barriga cheia,iam embora
Continuar sua jornada
Era assim todas semana
A cabana era visitada


Mas numa tarde de verão
A velha estava descansando
De repente ouviu um barulho
Na folha seca chiando


As pisadas se aproximando
De dentro do mato pra fora
A velha desisperada murmurou
O que eu vou fazer agora?


Levantou bem devagarinho
Agarrou seu facão
Pensava que era uma tigre
Ou talvez uma assombração


Estava aflita e sozinha
Sem nimgém pra pedir socorro
Cada vez as pisada se aproximavam
De repente, varou do mato um cachorro?


Era um vira-lata peludo
De uma cor acinzentado
Com os olhinhos tristonhos
O pelo todo embolado


A velha viúva ficou sem ação
Sem saber o que fazer
Foi chegando de mancinho
Mas com medo dele lhe morder


Perguntou como será o seu nome
Não tenha medo meu amigão
Só quero ser sua amiga
E vou lhe chamar Leão


O cachorro abanou o rabinho
Já aceitou seu novo nome
De orelhas muchas,desconfiado
Quase morrendo de fome


Estava contaminado de pulgas
Suas patas cheias de bichos
Seu pelo sujo,embolado
Coberto de carrapichos


Dava pena de se ver o cãozinho
Naquela cruel situação
De repente a velha  viúva
Matou a fome e sede de leão


Mas leão não se quietava
Rosnando e se coçando
Com aquela pulgas horríveis
Pouco a pouco lhe devorando


Mesmo todo pulguento
Recebia muito carinho
Nasceu uma grande amizade
Entre a velha e o cãozinho


Só lhe faltava inseticida
Para fazer um  tratamento
Mas na primeira oportunidade
A velha comprou o medicamento

Quando a inseticida chegou
Que foi feita a aplicação
Carrapicho,pulga e sangue
Avermelharam o chaão


Centenas de pulgas cravadas
No seu couro cabeludo
Num instante o inseticida
Exterminou quase tudo


Com dois dias de tratamento
Leão estava saudável
Com seus pelos bem limpinhos
Muito sapeca e amável


Tudo ali havia mudado
Depois daquela semana
A viúva na companhia de leão
Não ficava mais só na cabana


Todas as manhãs,e tardinhas
Os dois saiam pra caminhar
Leão saltava de alegria
Gostava muito de brincar


Seguiam os dois pelas veredas
Naquele caminho estreito
Leão sempre ao seu lado
Um guarda-costa perfeito


Mas aconteceu um fato estranho
Em uma das caminhadas
A velha avistou dentro do mato
Uma arvóre com umas frutinhas amareladas


A velha não pensou duas vezes
Caminhou para pegá-lo
Mas leão pulou em seus pés
E começou a puxá-lo


Agarrou-se na perna de sua calça jeans
Latindo desisperado
Não lhe deixando entrar no mato
Furioso e assustado


A velha viúva ficou apavorada
No mato não mas entrou
Leão parou de latir
E sua calça jeans soltou


Voltaram um pouco para traz
Mas a velha resolveu voltar lá
Para ver o que de ruim havia naquele mato
Que leão não lhe deixou entrar


Com um pedaço de madeira
A velha espalhou o mato e viu
Havia ali uma serpente venenosa
Foi o que leão pressentiu


Se não fosse seu amigo leão
Ser valente destemido
Ao entrar naquele mato
A serpente tinha lhe mordido


A velha muito agradecida
Com tamanha proteção
Agradeceu ao bom  Deus
E seu grande amigo leão


Chegando de volta a cabana
Contou que lhe a conteceu
Falou para seus amigos
Como leão lhe protegeu


Não estava acreditando
No que tinha  acontecido
Como um cachorro agia assim
Parecia ter sexto sentido


A vida da velha viúva
Aos poucos estava mudando
A grande amizade com leão
A tristeza ia se afastando


Na cabana de lona azul
Caçador não mais parava
Leão pressentia de longe
Uma carreira disparava


Partia pra cima para morder-los
Iqual uma bala veloz
Com a agilidade de um leopardo
Com a destreza de um leão feroz


Chegou o tempo da colheita
Leão não ficava parado
Corria do roçado pra cabana
Da cabana para o roçado


Fizeram toda a colheita
De toda a quela plantaçao
A velha viúva retorna pra casa
Com seus amigos,e leão


Leão ao chegar em sua casa
Não estranhou a nimguém
Passou amar as três crianças
Que lhe amaram também


Naquela casa morava a tristeza
Antes da chegada do leão
O pai das crianças havia morrido
Era muito triste a situação


Mas com a presença de leão
Aquela familía se alegrou
Sua aparição foi um mistério
Presente que Deus mandou


Sem saber de onde ele veio
Leão apareceu do nada
Não havia como explicar
Foi igual conto de fada


Fazia parte daquela familía
Com muito amor foi adotado
Todos de casa lhe respeitavam
Era querido e muito amado


Oito anos alegrava aquele lar
Mas de repente leão adoeceu
Uma doença traiçoeira
Leão não sobreviveu


Foi um dia muito triste
Aquele que leão morreu
Partiu um amigo muito fiel
presente que Deus nos deu


A tristeza tomou conta
Da quela familía inteira
Se foi um amigo de verdade
De uma amizade verdadeira


Vai ser dificil esquecer leão
 Haverá sempre uma lágrima a cair
Um aperto no coração
Muitas saudades, a sentir


Com a perda de seu melhor amigo
A velha viúva até hoje chora
Jamais será esquecido
Mesmo que tenha ido embora
Porque é dentro do seu coração
O lugar que "LEÃO" mora.





                                                     Madamá:






















3 comentários:

  1. que lindo, Maria...sei como vc se sente...sinto muita saudade do meu poodinho tmbm...eles são parte da família!

    http://pingentesdeilusao.blogspot.com

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    1. Olá minha amiga Kamila, olhe eu ainda sinto falta dele. meu leão parecia gente de verdade. Fez parte de nossas vidas.
      Um abraço
      Maria Machado

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  2. Muito triste perder os nossos...muito triste.
    Beijinho querida

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