sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"Zoyan" O Boto Bonito!!!























Preste bastante atenção!
Em tudo que vou lhes contar
Tudo isso aconteceu em Salém
Uma cidade do oeste do Pará
Em um lugar refletido em magia
Tudo é misterioso, você vai se encantar

Aqui em Salém no estado do Pará
Tudo enquanto se transforma em ousadia
O orvalho que cai na calada da noite
Reluz na manhã do outro dia
O boto exala cheiro de moço, na beira da praia
Acontece desgraça, quando a coruja pia

Nossas praias exuberantes nos cativa
Nós enchemos de orgulho ser daqui
O nosso Pará,porém é esquecido
Sempre fora da mídia,e não lhe faltam Q-I
As noticias ruins dominam na tela
Mas nossas florestas, não nos deixa sumir

Nessa terra, que respiram mistérios
Até Saci Pererê dança de um pé só
Mãe  d água se banha, na beira do rio
Fogosa rebola dançando carimbó
Mexendo seu corpo, e seus cabelos compridos
Negros como a noite, enroscando no seu mocotó

No caminho da roça,tem Matinta Perera
Assobiando ao vento, de passos apressado
Seus dentes pretinhos da cor de carvão
Os olhos vermelhos, grandes arregalado
Coberta de folhas, unhas pontudas
Nariz bem comprido, cabelo esticado

Cai na risada, faz mangofa de gente
Faz o povo tremer com medo medonho
Arrancar na carreira, por dentro do mato
O ser é feioso, o ser é bisonho
Matinta Perera é figura bizarra
Não quero lhe ver, nem pintada em meu sonho

Carrera danada deu foi o velho pescador
Quando pescava em um dos rios dali
Acendeu um cigarro de palha, começou a pitar
Quando avistou, a cobra sucuri
Que engoliu o pobre velho, de ponta cabeça
Você já imaginou, por onde ele foi sair

O cigarro do velho, uma brasa enorme
Empurrou na barriga da cobra, que ela cuspiu
Todo melado de gosma,e quase quebrado
Três metros adiante, o velho caiu
A cobra sucuri desapareceu, nas águas
Depois do acontecido, ninguém, mas lhe viu

Ainda é mistério, sumiço de Rosinha
A moça bonita, que virou sereia
De tanto ser gorda, e ser maltratada
A pobrezinha se imaginava muito feia
Até hoje não se sabe, em que ela se transformou
Se foi mesmo em sereia, ou  em uma baleia

Quem contava estas histórias, era índia Dadá
Velhinha corajosa e sasariqueira
Dava cambalhotas, pulava igual canguru
Gostava de pinga, enchia a gaiteira
Falava de, mas que crescia o gogó
Ainda dizia ser parente de Matinta Perera

Andava nas matas das terras de Salém
Conhecia os segredos de todos os animais
Dividia comida com onça e leões
Não temia animal algum,nem o mas voraz
Falava com bicho, na linguagem estranha
Histórias de Dadá,que era sábia de mais

Maromba era esperto, filhote zangado
Metade cachorro, metade zumbi
Carregava nas costa,um novelo de carne
Odiava de sangue, Matinta Perera,e saci
Só respeitava Curupira, que é dona da mata
Dava-lhe tabaco, pra ela não lhe perseguir

Curupira atormenta toda a floresta
Ai de quem quiser lhe pedir um favor
De repente o assobio transborda na mata
Vivente fica mudo, e surdo é horror
Encanta os pássaros, até o Uirapuru
Cala-se diante, de tanto terror

Macaco em silêncio, e corvo gigante
Nas lascas dos paus, com medo cerrado
Até as borboletas, descartam temor
As quebradas dos bichos assustado
Curupira atrai em círculo na mata
Ninguém se esconde de seus olhos encarnado

Nas margens do rio aparece Zoyan
O boto bonito de sorriso alarmado
Que encanta cabocla  de pele morena
De pés descalços, e cabelos dourado
Louco de amor no leito da lua
Apaixona cabocla, e some apressado

Cabocla menina, as cinco,as seis
De volta na praia resume o efeito
Nas ondas das águas, cortantes dos rios
Lágrimas amargas, escorre em seu peito
Descobre que Zoyan sumiu de seus olhos
Onde se esconde, é mistério perfeito

No céu de Salém, nuvens se espalham
Escondem mistério noite de luar
Na beira dos rios, as sereis se banham
Perfume  se alastra o cheiro no ar
O encontro das águas, branquinha e moreno
Encanta os povos de todo lugar

Branquinha e moreno, de fortes atrações
Os botos na luta reluzem teu povoado
Minguante nas cores cheias de vidas
Planteia, o azul, com o seu tom rosado
Feliz a platéia, multiplicando as crenças
Com tantas batidas, coração enfeitiçado

Mistério do vento, onde as folhas se empenham
Trazendo fortaleza, em cada pendão
A terra encantada tem magia e esplendor
No sopro da brisa, da noite de escuridão
Desponta as estrelas brilhando no céu
Em noite de lua cheia,aparece assombração

O Lobisomem, cavalga no lombo da noite
Porteira aberta atravessa o cercado
Na fuga sem rumo, gemido sem dor
Pulo certeiro, canino afiado
Se correr ele pega, se fica ele come
Só bala de prata reduz o resultado

Gaviões noturnos, e rasga-mortalhas
Dana-se no canto, de vez agourando
Tesoura da morte, fiel e fatal
Se deitar no leito do povo assombrando
Se afunda com sete, resume á estreita
Abaixo da terra, se dilacerando

A terra encantada, misteriosa é Salém
O Deus soberano se estampa na gente
Branquinha e moreno nos enchem de orgulho
Torrão abençoado, Deus nos deu de presente
O sol que nos cobre, brilha, mas que brilhante
Por isso nós somos um povo  contente.



                                                                       Maria machado

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sonho,aviso ou premonição?

Meu nome é Maria Machado
Moro em Salém no Pará
Tenho cinquenta e um anos
Sou uma senhora do lar
Toda riqueza que tenho
É minha familía e esse dom de rimar

Quando Deus me enviou
Com certeza,me deu essa destinação
Só estudaria a 3° serié do primário
Mas teria também essa missão
De escrever,romances e histórias reais
Como:Sonho,aviso ou premonição?

Sonho ou premonição
Aviso,até hoje eu não sei
Tudo que aconteceu
Igualzinho o que sonhei
Vou contar a história
De tudo que eu passei

Meu esposo trabalhava
Em um velho caminhão
Puxando madeira em toras
Em um projeto de exploraçao
Assim ele nos sustentava
Deus lhe dera essa missão

No final do mês de maio 1999
Ele continuava a explorar
Como sempre de costume
Parava para almoçar
Embaixo de uma castanheira
Resolveu o velho carro estacionar

Desceu do carro e caminhou
Para fazer sua refeiçao
Com dois metros que ele andou
Sentiu tremer o chão
Nesse instante a castanheira
Caiu emcima do caminhão

Em uma questão de segundos
Do carro ele havia saido
Se demora um só minuto
Ele teria morrido
Porque o carro entrou na terra
Totalmente destruído

Quase um metro sobre o chão
Ocarro foi enterrado
Só com os pneus traseiros para fora
O restante todo achatado
A cabine virou sucata
O motor esmigalhado

Era o fim dos seus sonhos
O caminhão não mais teria
Só lhe restava sucatas
E uma velha carroceria
Mas Deus poupou sua vida
Na tarde daquele dia

Ao sentir sua afliçao
Falei pra ele se conformar
Importante era ele estar vivo
E pior não iria ficar
Enquanto Deus fosse por nós
Nada iria nos faltar

Deus lhe mandou o aviso
Que era para ele parar
Mas ele não entendeu
Resolveu continuar
Se endividou com outro carro
E começou a trabalhar

Domingo sete de agosto
Comemoramos o dia dos pais
Ele amável com os três filhos
Agente brincou de mais
Mas estávamos preocupado
Com as notícias dos jornais

Os jornais anunciavam
Que o mundo iria se acabar
Na quarta-feira dia onse de agosto
Era pra todos se preparar
Mas segunda dia oito
Ele tinha que viajar

dia oito antes dele  sair
Eu comecei a brincar
Como que vamos fazer
Se o mundo se acabar?
Tu morre lá,eu morro aqui
Como vamos nos encontrar?

Ele respondeu sorrindo
Se for verdade,e o mundo se acabar
Agente dar um jeitinho
Em algum lugar se encontrar
Mas falou que era mentira
Que eu não fosse me preocupar

Abraçou e beijou sua familía
Antes dele viajar
Viajou com dois amigos
Que levou para caçar
Saiu na segunda-feira
Mas na sexta iria voltar

Quarta-feira amanheceu
Um lindo dia ensolarado
Até naquele momento
O mundo não tinha acabado
Acordei muito feliz
Ainda iria ver meu amado

Quinta a noite eu tive um sonho
Que me deixou assustada
Um sonho meio real
Que parecia que eu estava acordada
Premonição ou um aviso?
Fiquei muito agoniada

Sonhei descendo uma ladeira
Mas tinha outra para subir
Quando chegei entre as duas
Duas toras de madeira eu vi
Vinham pra mim esmagar
Não tinha pra onde eu fugir

Abismo para todos os lados
Como eu iria me salvar
De repente as duas toras se chocaram
Eu flutuei no ar
Nesse instante me acordei
E comecei a rezar

Aquele sonho horrivél
Ficou martelando a minha mente
Dava impressão que eu via
Aquelas toras em minha frente
Mas afinal foi um sonho
Que sonhamos normalmente

Amanheceu sexta-feira treze de agosto
Meus visinhos haviam voltado
Foram com ele para caçar
E nada tinham matado
Passou um deles em minha casa
E dele me trouxe um recado

Que ele chegaria a noite
Que eu guardasse seu jantar
Que preparei com muito carinho
Me arrumei pra lhe esperar
Mas com toda aquela demora
Resolvi ir me deitar

Fiz minhas orações
Sempre pedindo a Deus pra nos ajudar
Logo eu adormeci
Acordei por escutar
Alguém batendo na porta
Tentando me acordar

Penssei que ele havia chegado
Levantei fui olhar
Quando abro a porta que vejo
Minha cunhada a falar
O teu marido morreu
Nós viemos te buscar

Ao chegar no hospital
Foi tudo esclarecido
Me deram a triste notícia
Que ele havia morrido
Que calara sua voz
Pra junto de Deus havia partido

Naquele momento que eu a vi
Seu corpo na pedra fria estirado
Sentir que naquela hora
Meu mundo tinha acabado
Que o amor da minha vida
O pai dos céus tinha levado

Foram os dias mais tristes
Que tive na minha vida
Muitos amigos e visinhos
Toda família reunida
Mas me sentia sozinha
Sem ele estava perdida

Ele partiu para sempre
Mas suas sementes ele semeou
Três pedaços de sua vida
Comigo ele os deixou
Nossos filhos tão queridos
Que ele tanto os amou

Tudo aconteceu assim
Ele pegou uma carona pra vir enbora
Era um caminhão madeireiro
Com uma carrada de tora
O carro virou na estrada
E ele morreu na hora

No quilômetro oitenta e três
Trajeto Salém- jabuti
Ás noves horas da noite
Tudom aconteceu ali
Numa sexta-feira treze de agosto
Que meu amor eu perdi

Que Deus escreve o destino
Jamais eu vou duvidar
Só acontece conosco
O que Deus determinar
Seja qual for o destino
Teremos que aceitar

Sonho ou premoniçao?
Aviso,isso eu não sei
O acidente parecido
Com o sonho que sonhei
Por baixo de duas toras
Morre o homem que eu amei

Também aquela brincadeira
Antes dele viajar
Como nós vamos fazer
Se o mundo se acabar
Tu morre lá,eu aqui
Como vamos nos encontrar?

Hoje só resta saudades
Lembranças de um passado
Peços em minhas orações
Para ele ser perdoado
Que para junto de Deus
Jesus o tenha levado

Tudo quanto eu escrevi
Aconteceu foi real
Um pouquinho de uma história
De um homem especial
Que ainda vou contar o inicio
Por que esse foi o final...




                                                              Mariamachado:










sábado, 6 de agosto de 2011

"A Cabana De Lona Azul, e o Cachorro Misterioso" Uma história real!!!

Era uma vez,uma floresta bem distante
Onde o sol nasce com seus raios amarelo
Ao som dos canto de alegres passarinhos
Fazendo a festa para o dia tornar mas belo


Naquelas verdes matas exuberantes
Tudo lá tem esplendor e magia
Em silêncio,canta a magestade Uirapuru
Logo no alvorecer do dia


Perto dali havia uma velha cabana
Com a corbetura de lona azul
De baixo da sombra andirobeira
Bem próximo a um pé de cumarú


Na cabana de lona
Com fogo feito no chão
Se hospedou a velha viúva
Pra fazer suas plantaçaões


Levou em sua companhia,para o trabalho
Dois amigos, e um parente
Que logo preparam a terra
Para plantar  as semente


Em poucos dias prepararam a terra
Fizeram grande plantação
Semearam mandioca,arroz,
Melancia,abóbora e feijão


Mas a velha viúva era triste
Solitária não sorria
Chorava a morte de seu companheiro
Da falta que ele fazia


Estava distante de seus três  filhos
Que havia deixado na cidade
Por que precisava ganhar o pão
Pra não passarem necessidade


A tristeza estampada em seu rosto
Com a marca de sofrimento
Seu coração doía de saudade
Pensava nos filhos a cada momento


Erguia as mãos para o céu
Pedia a Deus proteção
Para acabar com a agonia
Que dilacerava seu coração


Vestia uma calça jeans desbotada
Apanhava um facão
Calçava um par de botinas
Um março de cigarro nas maõs


Caminhava pela as veredas
Sozinha com seu pensamento
Na compahia da fumaça de seu cigarro
Espalhada pelo o vento


Por aquelas veredas estreitas
Homens passavam por ali para caçar
Às veses com muita fome
Paravam na cabana,pra se alimentar


Na cabana de lona azul
A velha viúva e seus trabalhadores
Conversavam enquanto matavam a fome
Daqueles homens caçadores


Com a barriga cheia,iam embora
Continuar sua jornada
Era assim todas semana
A cabana era visitada


Mas numa tarde de verão
A velha estava descansando
De repente ouviu um barulho
Na folha seca chiando


As pisadas se aproximando
De dentro do mato pra fora
A velha desisperada murmurou
O que eu vou fazer agora?


Levantou bem devagarinho
Agarrou seu facão
Pensava que era uma tigre
Ou talvez uma assombração


Estava aflita e sozinha
Sem nimgém pra pedir socorro
Cada vez as pisada se aproximavam
De repente, varou do mato um cachorro?


Era um vira-lata peludo
De uma cor acinzentado
Com os olhinhos tristonhos
O pelo todo embolado


A velha viúva ficou sem ação
Sem saber o que fazer
Foi chegando de mancinho
Mas com medo dele lhe morder


Perguntou como será o seu nome
Não tenha medo meu amigão
Só quero ser sua amiga
E vou lhe chamar Leão


O cachorro abanou o rabinho
Já aceitou seu novo nome
De orelhas muchas,desconfiado
Quase morrendo de fome


Estava contaminado de pulgas
Suas patas cheias de bichos
Seu pelo sujo,embolado
Coberto de carrapichos


Dava pena de se ver o cãozinho
Naquela cruel situação
De repente a velha  viúva
Matou a fome e sede de leão


Mas leão não se quietava
Rosnando e se coçando
Com aquela pulgas horríveis
Pouco a pouco lhe devorando


Mesmo todo pulguento
Recebia muito carinho
Nasceu uma grande amizade
Entre a velha e o cãozinho


Só lhe faltava inseticida
Para fazer um  tratamento
Mas na primeira oportunidade
A velha comprou o medicamento

Quando a inseticida chegou
Que foi feita a aplicação
Carrapicho,pulga e sangue
Avermelharam o chaão


Centenas de pulgas cravadas
No seu couro cabeludo
Num instante o inseticida
Exterminou quase tudo


Com dois dias de tratamento
Leão estava saudável
Com seus pelos bem limpinhos
Muito sapeca e amável


Tudo ali havia mudado
Depois daquela semana
A viúva na companhia de leão
Não ficava mais só na cabana


Todas as manhãs,e tardinhas
Os dois saiam pra caminhar
Leão saltava de alegria
Gostava muito de brincar


Seguiam os dois pelas veredas
Naquele caminho estreito
Leão sempre ao seu lado
Um guarda-costa perfeito


Mas aconteceu um fato estranho
Em uma das caminhadas
A velha avistou dentro do mato
Uma arvóre com umas frutinhas amareladas


A velha não pensou duas vezes
Caminhou para pegá-lo
Mas leão pulou em seus pés
E começou a puxá-lo


Agarrou-se na perna de sua calça jeans
Latindo desisperado
Não lhe deixando entrar no mato
Furioso e assustado


A velha viúva ficou apavorada
No mato não mas entrou
Leão parou de latir
E sua calça jeans soltou


Voltaram um pouco para traz
Mas a velha resolveu voltar lá
Para ver o que de ruim havia naquele mato
Que leão não lhe deixou entrar


Com um pedaço de madeira
A velha espalhou o mato e viu
Havia ali uma serpente venenosa
Foi o que leão pressentiu


Se não fosse seu amigo leão
Ser valente destemido
Ao entrar naquele mato
A serpente tinha lhe mordido


A velha muito agradecida
Com tamanha proteção
Agradeceu ao bom  Deus
E seu grande amigo leão


Chegando de volta a cabana
Contou que lhe a conteceu
Falou para seus amigos
Como leão lhe protegeu


Não estava acreditando
No que tinha  acontecido
Como um cachorro agia assim
Parecia ter sexto sentido


A vida da velha viúva
Aos poucos estava mudando
A grande amizade com leão
A tristeza ia se afastando


Na cabana de lona azul
Caçador não mais parava
Leão pressentia de longe
Uma carreira disparava


Partia pra cima para morder-los
Iqual uma bala veloz
Com a agilidade de um leopardo
Com a destreza de um leão feroz


Chegou o tempo da colheita
Leão não ficava parado
Corria do roçado pra cabana
Da cabana para o roçado


Fizeram toda a colheita
De toda a quela plantaçao
A velha viúva retorna pra casa
Com seus amigos,e leão


Leão ao chegar em sua casa
Não estranhou a nimguém
Passou amar as três crianças
Que lhe amaram também


Naquela casa morava a tristeza
Antes da chegada do leão
O pai das crianças havia morrido
Era muito triste a situação


Mas com a presença de leão
Aquela familía se alegrou
Sua aparição foi um mistério
Presente que Deus mandou


Sem saber de onde ele veio
Leão apareceu do nada
Não havia como explicar
Foi igual conto de fada


Fazia parte daquela familía
Com muito amor foi adotado
Todos de casa lhe respeitavam
Era querido e muito amado


Oito anos alegrava aquele lar
Mas de repente leão adoeceu
Uma doença traiçoeira
Leão não sobreviveu


Foi um dia muito triste
Aquele que leão morreu
Partiu um amigo muito fiel
presente que Deus nos deu


A tristeza tomou conta
Da quela familía inteira
Se foi um amigo de verdade
De uma amizade verdadeira


Vai ser dificil esquecer leão
 Haverá sempre uma lágrima a cair
Um aperto no coração
Muitas saudades, a sentir


Com a perda de seu melhor amigo
A velha viúva até hoje chora
Jamais será esquecido
Mesmo que tenha ido embora
Porque é dentro do seu coração
O lugar que "LEÃO" mora.





                                                     Madamá:






















sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Amazônia Hoje Chora"


Amazônia hoje chora
Sangra mãe natureza a dor
Soluça a floresta em agonia
O planeta terra arde em calor


Matas verdes desaparecem
Desmatada perdem o esplendor
Amazônia hoje chora
Sangra a mãe natureza a dor


Queimadas emudeceram
O canto dos passarinhos
Com a derrubada das árvores
Abandonaram seus ninhos


Refugiado de seu habitat
Por motivos covardes mesquinhos
Amazônia hoje chora
Saudades dos passarinhos


Árvores gigantes centenárias
Sem direito de viver
São arrancadas de seu ventre
Que faz,mãe terra tremer


Agoniza o solo fértil
Aves,animais extintos em teu ser
Amazônia hoje chora
Seu direito de viver


Amazônia sem defesa
Nas mãos dos destruidores
Nessa luta maquinas e homens
Saem sempre vencedores


Temos que protegê-los
Nossa floresta dos invasores
Amazônia hoje chora
Nas mãos dos destruidores


Homens nações evoluídas
Sem consciência,incompetente
Destrói seus próprios lares
Devastando o meio ambiente


Com o efeito do desmatamento
Buraco na camada de ozônio é crescente
Amazônia hoje chora
Com o poder do incompetente


Rios que de peixes,eram fartos
Matando a fome do pescador
Poluições e mal tratos
Virou sertão e secou


O nosso planeta azul
Poluído já mudou de cor
Amazônia hoje chora
A tristeza do pescador


Sem harmonia nas florestas
Sangra a mãe natureza de dor
O Irapúru que cantava alegre
Bateu azas,e não mas," cantou"


Ao ouvir o gemido das árvores
Cortadas pelo o serrador
Amazônia hoje sangra e chora
Geme a mãe natureza de "dor".


                                                                             Maria Machado

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Pequenino Beija-flor"




















A noite calma que te trouxe
Entre milhões de estrelas te beijei
Lábios de mel,lindo sorriso doce
Pela primeira vez me apaixonei


Com o sopro de uma brisa fria
Ficamos juntinhos,eu e você
Radiante feliz,estive em seus braços
Senti fortemente teu coração bater


Mas foi só um instante,apenas um instante
Veio o destino cruel arrancar teu corpo do meu
Não sinto mais teus beijos,nem o sabor do mel de tua boca
Só o gosto amargo da saudade,o meu corpo sente do seu


Chegou a primavera,com gotinhas de orvalho
Regou as roseiras,floriu meu jardim
Há como eu desejei que o pequenino beija-flor
Ouvisse minhas preces,trouxesse você de volta pra mim.





                                                                  Maria Machado

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Cartilha Do Corno Manso!!!



















Leitor preste atenção
Em tudo que vou dizer
A cartilha do corno manso
Escrevi para você
Descobrir se já é corno
Ou está perto de ser


Veja as dicas que vou dar
Se você é bem casado
Para você que tem esposa
Tenha bastante cuidado
Aprenda a lição da cartilha
Seja um corno preparado


Você que pensa que sua esposa
É um poço de fidelidade
Que transa só com você
Que lhe ama de verdade
Na sua frente é uma santa
Por traz"barbaridade"


Se você tem uma mulher assim
Olhe você já está tatuado
O seu chifre já cresceu
Já deve de está bem pesado
Se você usar chapéu
Seu chapéu está furado


O corno manso dorme muito
Nunca suspeita de nada
Quando procura a esposa
Ela sempre está cansada
Tem sempre dor de cabeça
Aquela desculpa esfarrapada


Mas o corno manso é conformado
Trata a mulher com muito carinho
Fica besta e abobalhado
Só  anda os dois agarradinhos
Nem suspeita que a piranha
Já pegou até o vizinho


O corno manso não tem amigos
Se dedica só a trabalhar
Tudo que a safada quer
O corno dá um jeitinho e lhe dar
Estoura seu cartão de credito
Para o corno besta pagar


O corno parece um cachorrinho
Só come o resto se sobrar
Tem cornos mas dedicados
Faz até as tarefas do lar
Lava passa,varre o chão
Para a piranha não se cansar


Todo corno é bonzinho
Os mansos ainda são melhor
É um grude com a esposa
Só vive em seu mocotó
E a safada deita e rola
Cada dia fica pior


Vive sempre adoentada
A desculpa que ela dar
Diz que vai fazer um exame
É caro,é particular
Precisa de muita grana
Para poder se esbaldar


O corno manso é sempre rindo
Vai ser o último a saber
Que sua mulher é uma traíra
Que faz seu chifre crescer
Que a fama que ele tem
Vai carregar até morrer


Todo corno é ceguinho
Não ver o palmo em sua frente
Se alguém lhe der uma dica
Para ele ficar ciente
Ele já diz, que é inveja
Querem separar à gente


Não acredita em conversas
Pode quem quiser falar
Ele fica aborrecido
Põe a esposa no altar
Sem saber que aqueles chifres
Para sempre vai carregar


O corno manso é sempre fiel
Só enxerga sua mulher
Ela pode ser baranga
Como pode ser filé
Mas o pobre nem faz idéia
Da galinha que ela é


Tem piranha de todo jeito
Que prefere os casado
De preferência os ricões!
Aqueles de carros importado
Que tenha bastante grana
Pra safada lhe arrancar um bocado


O corno ainda é vaiado
Pelos os amigos em todo lugar
O pobre nem imagina
A situação que ele está
Aqueles que ele pensa que são amigos?
Tão doidinhos para provar


A situação do corno manso
De todo jeito é engraçado
Tem,corno que leva bifa
Ainda amanhece chupado
A mulher mete a porrada
E o corno apanha calado


Tem o corno jabuti
Que de tão lento já parou
Que de tanto chifre que carrega
Parece que já cansou
Só vive coçando o saco
Por quer os caroços já muchou


Mas mesmo assim,ele é feliz
Aí de quem provar ao contrário
São milhares por aí
Eu mesma conheço vários
Quem faz farra com malandro
É sempre mulher de otário


Tem cornos mas sucedidos
Com uma boa situação
Para agradar a esposa
Dar de presente carrão
Facilita para a safada
Achar presas para traição


A piranha com o carrão
Fica toda  vaidosa
Se for velha já com uns trintas
Já é piranha nervosa
Mais se for menos de vinte
Aí sim é perigosa


Haja cobra pra fumar
Haja chifre pra crescer
O pobre do corno manso
Sempre corno manso,vai ser
É uma doença sem cura
Vai ser corno até morrer


Meus amigos muito cuidado
Que já virou epidemia
Olhe bem na sua testa
Se tem alguma anomalia
Cuidado que quem tem chifre
Tem a cabeça vazia


Fica de miolos mole
Completamente abestado
O chifre dói,mas não dói
Basta ser acostumado
Por isso meus companheiros
Tome bastante cuidado


Tome todas as precauções
Para não levar o primeiro
Depois que você se acostuma
Leva chifre o ano inteiro
A piranha traça todos
Do comerciante, ao padeiro


A cartilha do corno manso
Nasceu com muito carinho
Pensei muito naqueles cornos
Tive dó dos pobrezinhos
Queria mandar um recado
Não seja corno sozinho


Peço desculpas aos cornos mansos
E aqueles bravos também
Pra tudo existe um jeitinho
Só pra morte, é que não tem
Viva feliz, com seus chifrões?
E pegue a mulher de alguém!!!

                    

                                                       Maria Machado