Angústia do silêncio, devaneio distorcidos
Na penumbra visões de um reprimido desejo
Sob um nevoeiro que não passa, meus anseios se confundem
A escura, uma réstia, é teu rosto, que eu vejo
A negrura da noite, tortura meus pensamentos
Desvarios noturnos, delírio e alucinação
Mão tremula, mente conturbada pelo o medo
Com lembranças refletidas, em um cenário de ilusão
O tempo passa, misteriosamente pelo o tempo
Desejos adormecidos despertam-se claramente
Sob um palco espetacular, por um instante és tu e eu
Uma paixão desenfreada nos conduz ardentemente
Nossos corpos são saciados, por algo estranho e absoluto
Renascido de um desejo, de uma espera sem fim
De imediato é interrompido, a insânia se desfaz
Me desperto deparo, tão só diante de MIM.
Maria Machado
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