quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

" Apenas Uma Flor "





















Foram-se muitas luas perdidas... Eu, em busca de um amor!
O Sol, meu espelho na minha solidão, retrato d’amargura
Fujo com as estrelas calmamente, à procura de um sabor,
Um desejo de amar desmedido, n’uma gostosa aventura.

Prendo-me, ao passado junto ao um fantasma adormecido
Sem pressa apegou-se ao meu mundo não me deixa caminhar
Morbidamente meu coração é presidiário morto desprotegido
Gotas de sangue escorrem na min’alma por não mais... amar.  

Sufocado meu sonho morre, em alto conflito, desdém da vida!
Poderia amar-te num eterno para sempre sonho de Cinderela
Poderia acordar com teus beijos, como à... Bela adormecida!
Pintar um amor verdadeiro colorido uma vida n’uma aquarela

Mas o que me preparou o destino, prendeu-me longe do amor
Arrancando a possibilidade de viver um árduo amor desejado
Hoje me encontro sozinha, sem ninguém com apenas uma flor!
Com uma dor imensa por dentro nesse meu coração quebrado. 





                                                                          Maria Machado 

Obs: Imagem do Google


sábado, 7 de novembro de 2015

"Bendito Deus dos Sonhos"

















Ó minh'alma vagante, que tanto se deliciou com tuas libidos!
Desolada no sepulcro doloso busca por migalhas adormecidas,
Rastreia insanamente por teu amor n'un pensamento sem sentido
Vesti-se, de lágrimas ardejantes, em soluços, dorme enternecida.


Ó cálidas manhãs,um desejo incessante nasce rude de amargura!
Feito folha seca que vaga débil, sem lugar algum...Sem destino.
Apego-me com tuas lembranças, teus guardados. Ó minha agrura!
Ó anjo desejável à meia luz, ó desejo voluptuoso... Ó meu menino.


Ó Bendito Deus dos sonhos,que me faz sonhar e, me leva até vocé!
Etenizando meu coração ao teu, oiço teu gemido em volúpia ardente
Ó minh'alma insistente libidinosa, sonhadora desfalece de tanto querer!
Ó maior amor, vida da minha vida, infinitamente meu... Sol reluzente.

Ó desmedido pensamento foi além aos gritos chama por ti,ato sonhador!
Só ouviu-se, o silêncio do destino com as fatídicas horas do tempo fugaz
N'um retrato teu emoldurado, já amarelado teu lindo rosto mudou de cor.
Éfemera é a felicidades que estampa teu sorriso que não às vejo, nunca mais. 





OBS: IMAGEM DO GOOGLE                                   Maria Machado



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

"Dona de Mim"

















Coração mudo flutua em volúpias ardentes nas asas da solidão!
Juntos aos pingos da chuva que caem sobre o ervaçal orvalhado
Reavivando um ser solitário lembrança e longínqua recordação,
D'onde uma estrela senil cintila deixando todo o, Céu bordado.


Nas dobras do vento, no voejar de um colibri de asas douradas!
Recito meus versos altos ao Céu redescubro deles o, sentido,
Aplaudo! A mistura de poesia e ciranda de palavras inventada!
No balé de um poema escrito com avidez de um verbo nascido.


Um impulso faz- me ir tão longe, pra perto de Deus poeticamente!
Renasço nas silabas d' uma folha em branco dou-lhe vida à poesia
Sem domínio verbal dona de mim, sobrevivo aos versos arduamente!
Como às nuvens que tecem o véu que rendilha no céu minha fantasia.


Um poeta inocente introduz o presente no futuro, camufla o passado!
(Entre aspa um analfabeto) calmoso, sem se quer almejar por sabedoria
Só há um destino um dom repleto de amor em busca de um sonho alado,
D'um anjo travesso de seu imaginário que lhe fale.Eu te amo, todo o dia.





OBS: Imagem do Google                                      Maria Machado





















segunda-feira, 12 de outubro de 2015

"Calvário"

  Sou o que TU, sonharas ser, antes da tempestade!
  Uma rosa negra do deserto,deslumbrante da beleza,
  Um relógio que marcas a, hora angustiada da saudade
  Mergulhada no, mas profundo,na cegueira da incerteza.


  Sou versão distorcida que fizeras simplória e primitiva!
  Um desafio vasto, sem deslumbre, sem encantamento,
  Sou visão sardônica, esvaecida,tormentada, e negativa
  Ocultando mero devaneio,enquanto jaz o pensamento.


  Sou poço fundo, sem fundo, sou lápide esbranquiçada!
  Enigma da sordidez abismal,sou lamento tosco sufocado
  À prévia atinente de delitos mórbidos, deixam-me calada,
  Como a burla que me fizestes, declaraste, Tu, réu culpado.


  Sou carta sem destinatário,encobertando uma confissão!
  Senti-me, no calvário, carregando aquela... Cruz pesada!
  Tua insensatez iluzante,que me deixou na amarga solidão
  Presa no limbo sepulcral obscuro, sem vida, enclausurada.




 Imagem do Google:                                      Maria Machado
 
 

domingo, 4 de outubro de 2015

"Cheiro de Deus"






















        Olho ao meu redor vejo tudo lindo
 Vejam as maravilhas que Deus fêz pra nos
 No canto dos pássaros vejo Deus sorrindo
         No sopro do vento oiço sua voz.

   Nos pingos da chuva sinto sua presença
    Tem cheiro de Deus na terra molhada
 Ele vem nas preces que recebo as bençãos
    Onde humildemente sigo suas pegadas.

       Vejo-o nas sementes que brotam na terra
         Está na força e coragem do trabalhador
 Ele vem junto dos soldados que voltam da guerra,
É o sorriso das crianças orfão é o fermento do amor.

     EU, fiz uma alinça com meu Deus verdadeiro!
      Diante de minha suplica, já recebi um sinal,
        Deus irá me proteger de janeiro a janeiro!
       Aqui na terra, nada e ninguém me fará mal.





Obs: Minha Imagem.


Maria Machado



















quarta-feira, 30 de setembro de 2015

"Lágrimas do SoL"






















O Sol chora, silenciosamente sobre a terra, absoluto, e abrasador!
Seus recônditos soluços niférctros, arduos, agonizando as nações
Destilando um braseiro perverso, inevitável, imbativél, estarrecedor
N'uma fúria tamanha,aos muitos graus escaldantes, nesse árido chão.

Mãe terra chora, com aridez do solo, perdendo seus rios, e nascentes!
Chora o planeta azul inconsolavelmente ao eco triste dos animais em coro,
A lua meiga e alvacenta inconformada, desolada que chora amargamente!
Sob as brumas molhada com as gotas de lágrimas das estrelas, em choro.

Vão-se as águas, diminui as florestas e o verde, devastam a mãe natureza!
Chora Amazônia com a ambição do mundo, inrresponsabilidade dos mortais
Incoerência desumana, que não respeitam e destroem essa glamorosa beleza!
Que aos poucos estão desaparecendo, em alguns anos não existiram, mas.

Lágrimas do Sol...Implacável, chispando fogo aos quatro cantos do vento!
Com um brasário descomonado irreversivél, uma nudez sem cor,e com ardor
Queimam-se a humanidade, queimando todos os neurônios em pensamento,
Com à fúria do Astro Rei ardejante, luzimento escaldante...Criação do Criador.



Obs: Imagem do Google                                                  


Maria Machado




domingo, 20 de setembro de 2015

"Espelho da Saudade"

Cai a noite, ouço teu canto nas estrelas, Longínquo e pesaroso!
Uma intrínseca melodia que fala do teu amor, por minha criatura,
Um amor inigualado, desmedido,o, mas exicitante e ardoroso!
Protegido por um lindo anjo e um broquel e suas armaduras.

Choro as madrugadas, com infúrtonio insuportável da saudade!
Passo meu tempo pelo o tempo do amor, que sempre será infinito
Sentindo tua presença em cada oração de minha necessidade
Imploro a Deus, que como Eu, Ele, o Criador, ouvimos teus gritos.

Abraçada com espelho da saudade, respiro profunda solidão!
O elo da brisa, as palavras se misturam. quase ouço seu nome
Confundo-me com uma mistíca penumbra,restando apenas ilusão
Inpotente minhas mãos não te alcaçam... Fugas você some.

Acordo-me com as estrelas, envolto meu corpo insano desejo!
Volúpias extaciantes, lábios sedentos em chamas, tórrido ardor
Lá se foi você que sonhava com meu sonho dormia com meu beijo
Na agrura da minha angustia, lembranças do nosso...Grande amor.





Imagem do Google:                                                 Maria Machado



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

" Véu Negro"


Mas além que, o alvo da manhã, o crepúsculo de toda uma vida
Acima das dunas acizentadas, mas londe que, à noite e o dia!
Cá estão meus olhos vermelhos que choram lágrimas doridas,
Que escorrem dentro de minh'alma sôfrega agonizante perdida.

Inconfundível Sol de Inverno, rasga o Céu com sua magnitude
Um frio silencia e domina minha mente, me sinto dilacerada
Acariciando meu corpo, n'uma insensatez vil, que me ilude!
Tecendo em êxtase, absoluto, carícias atrevida, e depravada.

N'uma utopia em preto e branco um brusco devaneio desbotado
Inrreconhecível corroido pelo o tempo com destino pérfido ardiloso
Desprendido pelo o vento que grane à noite, sombrio e desolado!
Espectro fétido, um ser mirabolante opaco, pesadelo nebuloso.

Alma possessiva indiscreta, mundana e derruída, roubou meu Sol
Inibiu meu sorrizo, impediu-me, de amar-te, devorou o meu amor
Desviou-me ao um antro secretamente, descolorindo meu arrebol,
Vestindo-me, com o negrume da noite, com o Véu negro da dor.





 Obs: Imagem do Google                                  Maria Machado





sábado, 22 de agosto de 2015

"No Borrão das Estrelas"






















Há mas alem de mim, no borrão de uma estrela cadente!
Há sempre mas do quer, os olhos vêem na imensidão
Recôndito previlegio de meu amor com desejo ardente
Infinitamente sem obstáculo ao seguir seu coração.

Como plumas brancas voejo nas brumas entenecidas
Sinto cheiro do teu amor que grita e conspira com a Lua
Corre para meus braços, que me  abraçam, à minha vida!
Enquanto morro em teus braços felinamente... Sou tua.

Nosso imenso amor cavalga n"um espaço celeste iluminado
Juntos as centelhas das Estrela nos amamos loucamente!
Tudo absurdo, possivelmente real as juras de meu amado
Que num ápice quieta meu coração, e regressa velozmente.

Restando-me,o êfemero gosto de seus suaves lábios de mel
Esvaeço ao cume inóspito, me deparo com uma tosca solidão
Com auzência de seu amor profano onde provo gotas de fel
Deixando nas Estrelas rabisco inacabados... Apenas borrão.



 Obs: Imagem do Glogle


                                                               Maria Machado