Uma rosa negra do deserto,deslumbrante da beleza,
Um relógio que marcas a, hora angustiada da saudade
Mergulhada no, mas profundo,na cegueira da incerteza.
Sou versão distorcida que fizeras simplória e primitiva!
Um desafio vasto, sem deslumbre, sem encantamento,
Sou visão sardônica, esvaecida,tormentada, e negativa
Ocultando mero devaneio,enquanto jaz o pensamento.
Sou poço fundo, sem fundo, sou lápide esbranquiçada!
Enigma da sordidez abismal,sou lamento tosco sufocado
À prévia atinente de delitos mórbidos, deixam-me calada,
Como a burla que me fizestes, declaraste, Tu, réu culpado.
Sou carta sem destinatário,encobertando uma confissão!
Senti-me, no calvário, carregando aquela... Cruz pesada!
Tua insensatez iluzante,que me deixou na amarga solidão
Presa no limbo sepulcral obscuro, sem vida, enclausurada.
Imagem do Google: Maria Machado
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ResponderExcluirBeijos
minicontista
Nem sei o que dizer diante de tão lindos versos Maria Machado.
ResponderExcluirBjs e um ótimo feriado.
Carmen Lúcia.
Oi Maria,
ResponderExcluirUma poesia linda de dor e sofrimento
Uma solidão que dói a alma
Beijos
minicontista