Era uma vez,uma floresta bem distante
Fazendo a festa para o dia tornar mas belo
Onde o sol nasce com seus raios amarelo
Ao som dos canto de alegres passarinhosFazendo a festa para o dia tornar mas belo
Naquelas verdes matas exuberantes
Tudo lá tem esplendor e magia
Em silêncio,canta a magestade Uirapuru
Logo no alvorecer do dia
Perto dali havia uma velha cabana
Com a corbetura de lona azul
De baixo da sombra andirobeira
Bem próximo a um pé de cumarú
Na cabana de lona
Com fogo feito no chão
Se hospedou a velha viúva
Pra fazer suas plantaçaões
Levou em sua companhia,para o trabalho
Dois amigos, e um parente
Que logo preparam a terra
Para plantar as semente
Em poucos dias prepararam a terra
Fizeram grande plantação
Semearam mandioca,arroz,
Melancia,abóbora e feijão
Mas a velha viúva era triste
Solitária não sorria
Chorava a morte de seu companheiro
Da falta que ele fazia
Estava distante de seus três filhos
Que havia deixado na cidade
Por que precisava ganhar o pão
Pra não passarem necessidade
A tristeza estampada em seu rosto
Com a marca de sofrimento
Seu coração doía de saudade
Pensava nos filhos a cada momento
Erguia as mãos para o céu
Pedia a Deus proteção
Para acabar com a agonia
Que dilacerava seu coração
Vestia uma calça jeans desbotada
Apanhava um facão
Calçava um par de botinas
Um março de cigarro nas maõs
Caminhava pela as veredas
Sozinha com seu pensamento
Na compahia da fumaça de seu cigarro
Espalhada pelo o vento
Por aquelas veredas estreitas
Homens passavam por ali para caçar
Às veses com muita fome
Paravam na cabana,pra se alimentar
Na cabana de lona azul
A velha viúva e seus trabalhadores
Conversavam enquanto matavam a fome
Daqueles homens caçadores
Com a barriga cheia,iam embora
Continuar sua jornada
Era assim todas semana
A cabana era visitada
Mas numa tarde de verão
A velha estava descansando
De repente ouviu um barulho
Na folha seca chiando
As pisadas se aproximando
De dentro do mato pra fora
A velha desisperada murmurou
O que eu vou fazer agora?
Levantou bem devagarinho
Agarrou seu facão
Pensava que era uma tigre
Ou talvez uma assombração
Estava aflita e sozinha
Sem nimgém pra pedir socorro
Cada vez as pisada se aproximavam
De repente, varou do mato um cachorro?
Era um vira-lata peludo
De uma cor acinzentado
Com os olhinhos tristonhos
O pelo todo embolado
A velha viúva ficou sem ação
Sem saber o que fazer
Foi chegando de mancinho
Mas com medo dele lhe morder
Perguntou como será o seu nome
Não tenha medo meu amigão
Só quero ser sua amiga
E vou lhe chamar Leão
O cachorro abanou o rabinho
Já aceitou seu novo nome
De orelhas muchas,desconfiado
Quase morrendo de fome
Estava contaminado de pulgas
Suas patas cheias de bichos
Seu pelo sujo,embolado
Coberto de carrapichos
Dava pena de se ver o cãozinho
Naquela cruel situação
De repente a velha viúva
Matou a fome e sede de leão
Mas leão não se quietava
Rosnando e se coçando
Com aquela pulgas horríveis
Pouco a pouco lhe devorando
Mesmo todo pulguento
Recebia muito carinho
Nasceu uma grande amizade
Entre a velha e o cãozinho
Só lhe faltava inseticida
Para fazer um tratamento
Mas na primeira oportunidade
A velha comprou o medicamento
Quando a inseticida chegou
Que foi feita a aplicação
Carrapicho,pulga e sangue
Avermelharam o chaão
Centenas de pulgas cravadas
No seu couro cabeludo
Num instante o inseticida
Exterminou quase tudo
Com dois dias de tratamento
Leão estava saudável
Com seus pelos bem limpinhos
Muito sapeca e amável
Tudo ali havia mudado
Depois daquela semana
A viúva na companhia de leão
Não ficava mais só na cabana
Todas as manhãs,e tardinhas
Os dois saiam pra caminhar
Leão saltava de alegria
Gostava muito de brincar
Seguiam os dois pelas veredas
Naquele caminho estreito
Leão sempre ao seu lado
Um guarda-costa perfeito
Mas aconteceu um fato estranho
Em uma das caminhadas
A velha avistou dentro do mato
Uma arvóre com umas frutinhas amareladas
A velha não pensou duas vezes
Caminhou para pegá-lo
Mas leão pulou em seus pés
E começou a puxá-lo
Agarrou-se na perna de sua calça jeans
Latindo desisperado
Não lhe deixando entrar no mato
Furioso e assustado
A velha viúva ficou apavorada
No mato não mas entrou
Leão parou de latir
E sua calça jeans soltou
Voltaram um pouco para traz
Mas a velha resolveu voltar lá
Para ver o que de ruim havia naquele mato
Que leão não lhe deixou entrar
Com um pedaço de madeira
A velha espalhou o mato e viu
Havia ali uma serpente venenosa
Foi o que leão pressentiu
Se não fosse seu amigo leão
Ser valente destemido
Ao entrar naquele mato
A serpente tinha lhe mordido
A velha muito agradecida
Com tamanha proteção
Agradeceu ao bom Deus
E seu grande amigo leão
Chegando de volta a cabana
Contou que lhe a conteceu
Falou para seus amigos
Como leão lhe protegeu
Não estava acreditando
No que tinha acontecido
Como um cachorro agia assim
Parecia ter sexto sentido
A vida da velha viúva
Aos poucos estava mudando
A grande amizade com leão
A tristeza ia se afastando
Na cabana de lona azul
Caçador não mais parava
Leão pressentia de longe
Uma carreira disparava
Partia pra cima para morder-los
Iqual uma bala veloz
Com a agilidade de um leopardo
Com a destreza de um leão feroz
Chegou o tempo da colheita
Leão não ficava parado
Corria do roçado pra cabana
Da cabana para o roçado
Fizeram toda a colheita
De toda a quela plantaçao
A velha viúva retorna pra casa
Com seus amigos,e leão
Leão ao chegar em sua casa
Não estranhou a nimguém
Passou amar as três crianças
Que lhe amaram também
Naquela casa morava a tristeza
Antes da chegada do leão
O pai das crianças havia morrido
Era muito triste a situação
Mas com a presença de leão
Aquela familía se alegrou
Sua aparição foi um mistério
Presente que Deus mandou
Sem saber de onde ele veio
Leão apareceu do nada
Não havia como explicar
Foi igual conto de fada
Fazia parte daquela familía
Com muito amor foi adotado
Todos de casa lhe respeitavam
Era querido e muito amado
Oito anos alegrava aquele lar
Mas de repente leão adoeceu
Uma doença traiçoeira
Leão não sobreviveu
Foi um dia muito triste
Aquele que leão morreu
Partiu um amigo muito fiel
presente que Deus nos deu
A tristeza tomou conta
Da quela familía inteira
Se foi um amigo de verdade
De uma amizade verdadeira
Vai ser dificil esquecer leão
Haverá sempre uma lágrima a cair
Um aperto no coração
Muitas saudades, a sentir
Com a perda de seu melhor amigo
A velha viúva até hoje chora
Jamais será esquecido
Mesmo que tenha ido embora
Porque é dentro do seu coração
O lugar que "LEÃO" mora.
Madamá:
que lindo, Maria...sei como vc se sente...sinto muita saudade do meu poodinho tmbm...eles são parte da família!
ResponderExcluirhttp://pingentesdeilusao.blogspot.com
Olá minha amiga Kamila, olhe eu ainda sinto falta dele. meu leão parecia gente de verdade. Fez parte de nossas vidas.
ExcluirUm abraço
Maria Machado
Muito triste perder os nossos...muito triste.
ResponderExcluirBeijinho querida