Por vezes, uma história de uma vida pode encobrir e esconder em silêncio um
grande segredo..., uma inegável verdade nua e crua.
Em uma pacata cidade, em tímida rua, numa casinha aconchegante, morava
Paloma-jovem bela e formosa mulher, esposa de Pietro.
Viviam em plena harmonia. Pietro era um apaixonado. A vida corria... Até
que um dia as "coisas" mudaram completamente para Paloma.
Isso aconteceu quando foram apresentados a uns amigos, Nando e Sueli-
em uma festinha. Nesse dia, sem que quisesse, e nem poder evitar, Paloma caiu
arrebatada por Nando, se apaixonado à primeira vista.
A parti de então, Paloma passou a guardar em silêncio sua paixão... Amava
ardentemente Nando. Ele passou a ser o seu grande amor. o coração de Paloma
era de Nando e de ninguém mais. Ele era o amor a quem ela queria desejava, e
por quem sofria.
Mesmo não tendo tocado em Nando. Paloma estava apaixonada, e suspirava
por um amor impossível. Já que Nando nunca se insinuou. Eram apenas bons amigos.
Até que, por força do destino, tudo mudou. Ocorreu um eclipse negro em sua vida
quando Pietro morre num acidente fatal, deixando tudo às escuras. Confusa e desolada
muito só, tendo seus dias como noites sombrias, Paloma sentia-se desamparada.
Numa tarde daquelas foi surpreendida por uma visita! espontaneamente,
sem quer esperasse, Nando foi procurá-la. Ela não fazia nem ideia do por que da
visita. O fato é que ele apareceu, e ao vê-la tão tristonha e amuada, simplesmente
afaga e beija ternamente o rosto.
Inebriada atônita - sem acreditar pois há tempos sonhava desejando
aquele amor, muito emocionada, Paloma acabou revelando seu segredo. Confessou a
ele sua paixão. E é quando nasce um amor avassalador...
Nando ouve a revelação e não diz nada. Calado a pega nos braços e a leva à
Cabana do segredo. Enquanto a carregava nos braços caminhado até à cabana,
lhe beijava aos miúdos; beijos ávidos e frenéticos.
Na cabana do segredo, ouve gritos e gemidos de volúpias incontidas. Paloma e
Nando se amaram como nunca ninguém se amou...
As quatro paredes da cabana foram testemunhas do estravazamento dos delírios
da paixão, e cúmplice dos amantes.
OBS: Imagem do Google
( Poema reeditado) Maria Machado